Objeto-balanço _ pesquisa
Em 2014, após surgir em vários trabalhos, adotei o balanço como meu objeto poético. O balanço é um objeto onde se senta só uma pessoa, sozinha. É um objeto que se move, te joga no espaço, acelera, atravessa o tempo. Não se liga ao chão, não enraíza e oferece milhões de pontos de vista.
Então eu desesperadamente tento costurá-los , fazendo-os impossíveis de balançar, bordando os desenhos em sua superfície, transformando-os em um grande arquipélago
Ou como diz Marcelo Campos: – “Em outra medida, a presença dos balanços nos incita o pensamento das incertezas, do gesto infantil, do momento em que não se controla o corpo, mas, se aceita o risco, o torpor. “